De olhos arregalados por Sylvio Neto - Fotos Jorge Ferreira
Jorge Ferreira e sua navalha que rouba almas , fura os olhos, grita e redesenha as ruas, pessoas e todas as cousas - Ele, sua fotografia e máquina fotográfica
E tá lá
A moça de máscara
E segue ainda o moço
E todos na rua cheia - quisera vazia
E tá na moda, o design, as cores
Cores dos dissabores
E caminha o casal de mãos dadas a máscara do Brasil
sem máscara, desmascarado
Segue o trem cheio de absurdos
E a comida?
"Acabou porra, acabou"
É o grito depois do "E Daí?"
Não tem mantra, será que vai ter manta pra todo mundo?
Ou Deixa Morrer De Frio, vai ser o hino, que emoldurará o mote, quanto menor a população de velhos, menor o deficit da previdência?
Segue o trem cheio de absurdos
E a comida?
"Acabou porra, acabou"
É o grito depois do "E Daí?"
Não tem mantra, será que vai ter manta pra todo mundo?
Ou Deixa Morrer De Frio, vai ser o hino, que emoldurará o mote, quanto menor a população de velhos, menor o deficit da previdência?
Segue o trem
Segue o ônibus
O carinha de moto com máscara de carinha e capacete na mão
A senhora, na fila do banco, desmascara o sistema sem máscara
Qual é mesmo seu nome?
O senhor não tem máscara?
Não, mas tenho fome
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