domingo, 19 de julho de 2020

Carta da Lua e Saudade







Carta da Lua – Conto mínimo de Sylvio Neto

Que bom seria se a vida começasse em você, que fosse ainda o nascer do sol em seu brilho da manha e o momento sublime de seu poente em raios luminosos a se esconder por detrás da serra de nossa paixão.

Ah! Quem me dera fosses tu a alegria de viver e o riso transcendente de ser
Quem me dera fosses verdade, carinho, harmonia e cumplicidade.
Se fosses a lua, os sonhos, o lençol.
Eu seria seu eu, teu sonho que se perdeu.

Queimaríamos junto todo o fogo que de nosso amor se desprendeu




Saudade – Conto mínimo de Sylvio Neto



O brilho, que explodia de seu peito era, o do cabo de uma faca, que erigia-se de seu coração para o mundo em 3D,



O sangue misturado a sua pele, sugeria uma aquarela surrealista e sua expressão morta e pálida, ainda demonstrava paixão


E ela, limpando-se com um lenço, que trazia bordado suas iniciais, chorava a saudade que a comeria viva, pelo resto de seus dias sem seu amor.

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