Presidente Lula,
Eu ia escrever
sobre ele e desisti, muitos jornalistas e intelectuais estão fazendo isso agora
pois a Liberdade democrática abraçou esse incansável sindicalista, e isso me
fez escrever sobre o povo que o acompanhou até hoje. Que indivíduos formam esse
povo? Que força emana em fluxo contínuo? A militância é espelho? Qual é sua
utopia hoje?
A holística talvez
não seja suficiente, mas o exercício é necessário, e onde outros vem populismo
ou um fanatismo é o ponto de partida pra dizer que povo Lindo, que mística, que
fraternidade, que afeto. A voz do pequenino discriminado é acolhida, a da
classe média articulada também, distância não separa, as realidades
completam-se, culturas em harmonia, raças que se abraçam, e outras demandas se
reconhecem iguais.
A humanidade e
suas necessidades elementares a vida é posta a mesa, partilhada, socializada
não pra se bastar, mas fazer o encontro entre os que não tem, com os que tem
pouco, para que assim os que tem muito se cheguem e não tenham medo, pois entre
esses o medo e o egoísmo é tratado, é encarado e contido até que maior seja a
partilha, também na espiritualidade e no afeto.
A diversidade
entre eles exercita as potencialidades de uma nova sociedade, buscando
tecnologia, trabalho e renda, é um novo sujeito social querendo se reconhecer
no outro, em coletivos indenitários, em partidos políticos e outros, também nas
igrejas por sua reserva moral e de assistência. Nas Igrejas há um fenômeno de
conservadorismo e fundamentalismo influenciada ora por suas lideranças, ora por
“think tanks”, respondendo ao medo implantado pelo capital conservador. Mas há
que se lembrar de Dom Helder Câmara, Dom Oscar Romero, Papa Francisco, M.
Luther King e outros que resistiram em uma posição de fé profética e lealdade
ao evangelho do Cristo.
A militância é
espelho, é orgânica, é crítica mesmo quando lembrada por fanatismo ou Lulismo
ela responde com a luta de classes e repudia a manipulação das elites, pensar,
ser critico e ser livre não pode ser criminalizado ou cabresteado. Nunca se
teve tanta honra de comer pão com mortadela nos atos, e na vigília comer
alimentos produzidos pelo MST, cozinhar, e servir também os moradores de rua
próximos a Vigília, lá também o pão espiritual, em todos os dias era
partilhado, uma celebração inter-religiosa respeito à diversidade da fé do povo
Brasileiro.
A Utopia que foi tão suprimida e criticada após
a queda do Muro de Berlin e dos rumos da globalização proposta pelo
capitalismo, agora esta em voga! Nunca os economistas que representam o capital
falaram tanto em desigualdade, renda mínima, e desemprego estrutural. A
revolução industrial 4.0 ainda não é possível, falta energia, falta internet
mundial e saber oque fazer com metade da população mundial “os sem serventia”
“os descartáveis”, o Papa Francisco esta promovendo a “Economia de Francisco”
com jovens economistas para reencontrar esse caminho da Utopia que ele chama de
“Sonho de um novo Humanismo” Essa talvez seja a utopia dos que seguem Lula e o
Papa, repostas para ser dadas aos pobres da população mundial, que duvidam do
caminho a pontado pelo mercado e pelo Neoliberalismo.
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