sábado, 25 de abril de 2020

Nossa frágil sociedade de consumo!




A saúde moribunda e atacada, o sistema em colapso, não conseguiu salvar vidas e me fez pensar que sociedade é essa?

A vida como maior bem da humanidade não deve ser contestada. Inverter valores, criar reservas de mercado, medicamentos, epis, máquinas, controle da pesquisa e do conhecimento, tudo da saúde é posse da Humanidade e gerido por ela, não pode ter dono, não é uma propriedade e se for deve ser quebrada.

Esta não vai ser última pandemia, nossa existência com muito menos conhecimento sobreviveu outras até aqui, certamente evoluímos menos como coletivo humano, o egoísmo, o lucro, e a ganancia ainda persistem.

Quando o centro de nossas vidas se põe no consumo, escapa a capacidade da simplicidade que é comum a todos, pois o consumo não tem limites, as demandas são desculpas para justificar o desejo que não pode superar o existir, a natureza, a vida.

Quando desaceleramos o consumo produzimos menos riqueza, acumulamos menos, vivemos iguais, não é que a vida fica desinteressante é porque cresce valores comuns, invioláveis e incomerciáveis, diminui a necessidade de representação, as relações são mais sinceras, simples. Viver como índios, apesar de todo preconceito, mostra o caminho para o “Existir”.

Nenhum comentário: