A saúde moribunda e atacada, o sistema em colapso, não
conseguiu salvar vidas e me fez pensar que sociedade é essa?
A vida como maior bem da humanidade não deve ser contestada.
Inverter valores, criar reservas de mercado, medicamentos, epis, máquinas,
controle da pesquisa e do conhecimento, tudo da saúde é posse da Humanidade e gerido
por ela, não pode ter dono, não é uma propriedade e se for deve ser quebrada.
Esta não vai ser última pandemia, nossa existência com
muito menos conhecimento sobreviveu outras até aqui, certamente evoluímos menos
como coletivo humano, o egoísmo, o lucro, e a ganancia ainda persistem.
Quando o centro de nossas vidas se põe no consumo, escapa
a capacidade da simplicidade que é comum a todos, pois o consumo não tem
limites, as demandas são desculpas para justificar o desejo que não pode superar
o existir, a natureza, a vida.
Quando desaceleramos o consumo produzimos menos riqueza,
acumulamos menos, vivemos iguais, não é que a vida fica desinteressante é porque
cresce valores comuns, invioláveis e incomerciáveis, diminui a necessidade de
representação, as relações são mais sinceras, simples. Viver como índios,
apesar de todo preconceito, mostra o caminho para o “Existir”.
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